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O Antigo Testamento “fala” de Jesus PREPARA A SUA VINDA v Vós examinais as Escrituras porque pensais encontrar nelas a vida eterna. Ora, são elas que falam de mim (Jo 5, 39) v Aos dois discípulos de Emaús: … era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos. » Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras (Lc 24, 4445) v Para o cristão toda a Sagrada Escritura fala de Jesus Cristo. A Sua vinda é o acontecimento que divide em duas partes a história humana.
A palavra «Messias» significa «ungido» e serve para indicar um rei israelita representante de Deus e por Ele enviado a salvar o Seu povo. Contudo, na Bíblia, é mais complexa, pois apresenta três formas diferentes de messianismo: • Existe um Pre-messianismo • Um Messianismo real • Um Messianismo profético • Um Messianismo apocalíptico
Deus realiza o Seu projecto pouco a pouco, através das «promessas» que progressivamente o revelam. Os profetas sabiam que Deus está presente e actua dentro da história humana, tinham uma visão teológica da história humana. É por isso que, em certos momentos importantes, inserem alguns textos “proféticos” significativos que abrem a esperança do futuro. Por exemplo, a bênção de Isaac (Gn 27, 27 -29); a bênção de Jacob (Gn 49, 10); o oráculo de Balam (Nm 24, 17); a bênção de Moisés (Dt 33); até na pre-história colocam um oráculo profético que veladamente fala de um futuro Messias (Gn 3, 14 -19)
São textos “proféticos” não no sentido de dar a conhecer antecipadamente o futuro, mas sim, para dizer que dentro da história humana se realiza o projecto de Deus. Os autores sagrados falam das promessas de Deus e da sua realização.
A Promessa de Gen 3, 15 A Profecia de Jacob de Gen 49, 10 O oráculo de Balam de Nm 24, 17
15 Farei reinar a inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta esmagar-te-á a cabeça e tu tentarás mordê-la no calcanhar. » (Gn 3, 15) A palavra descendência recorre duas vezes. Pode ser entendido como uma colectividade, mas também como um individuo. É assim que o entende a tradução grega dos LXX.
Gn 49 contem as bênçãos de Jacob aos seus filhos. Dedica um espaço amplo abençoando Judas porque entre os seus descendentes encontra -se o rei David. 10 O ceptro não escapará a Judas, nem o bastão de comando à sua descendência, até que venha aquele a quem pertence o comando e ao qual obedecerão os povos. (Gen 49, 10)
A tradição judaica desde sempre viu em Gn 49, 10 uma alusão ao futuro Messias. O Targum Onkelos traduz: «até que chegue o Messias, a que pertence a realeza e todas as nações lhe obedecerão» .
10 para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que estão no céu, na terra e debaixo da terra; 11 e toda a língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor!", para glória de Deus Pai. (Fil 2, 1011) 7 Em seus dias florescerá a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos. 8 Dominará de um ao outro mar. 11 Todos os reis se prostrarão diante dele; todas as nações o servirão. 17 O seu nome permanecerá pelos séculos e durará enquanto o Sol brilhar; todos nele se sentirão abençoados; todos os povos o hão-de bendizer! (Sl 72)
16 Oráculo daquele que escuta as palavras de Deus, e conhece a sabedoria do Altíssimo, que tem a visão do Omnipotente, que se prostra, mas de olhos abertos. 17 Eu vejo, mas não para já; contemploo, mas ainda não próximo: uma estrela surge de Jacob e um ceptro se ergue de Israel. (Nm 24, 16 -17)
O 4º oráculo de Balaam é particularmente importante na releitura messiânica do A. T. Está envolvido no ar de mistério que se projecta para o futuro. Fala de uma figura misteriosa que triunfará sobre os inimigos de Israel.
O ceptro é símbolo do poder de um rei, como é recordado no texto messiânico da bênção de Jacob (Gn 49, 10). O Targum Onkelos traduz a palavra ceptro com «Messias). Também a estrela é símbolo do poder real. O N. T. utiliza os mesmos símbolo falando de Jesus, por exemplo no conto dos magos que se deixaram conduzir pela estrela.
Deus quer salvar o seu povo servindo-se de intermediários: os reis eram os “ungidos”. Esta ideia é muito clara em David e seus descendentes. Os reis eram como os “representantes” de Deus. Daí nasce a expectativa de um rei ideal, o Messias, que realizará a salvação definitiva: uma era de justiça e de paz. Isto, nos introduz no messianismo davídico …