Jesus entrava nas sinagogas acompanhado de seus discípulos, tomava da mão do servente o rolo das Escrituras, na parte já marcada como o texto do dia e passava a interpretar o assunto. Devido a suas interpretações Jesus teve que enfrentar a animosidade dos doutores da lei, passando a ser considerado um pregador perigoso, diferente dos demais, porque pregava de forma heterodoxa, revolucionária, falando com autoridade própria, com um saber profundo e jamais reverenciando ou obedecendo a qualquer das escolas rabínicas.
Num país onde a maioria do povo era escrava do salário do dia, Ele pregava a libertação e a igualdade espiritual em relação aos poderosos, como irmãos que todos eram, filhos do mesmo Pai, assim devendo proceder uns com os outros, fraternalmente. Todos os miseráveis e desvalidos o seguiam e o amavam e seu prestígio aumentava diariamente, baseado na esperança de que sendo Ele, o Messias nacional, traria a libertação de Israel do jugo estrangeiro e acabaria com a miséria, a doença e a escravidão.
A doutrina pregada por Jesus enraivecia o clero judaico, porque ensinava uma religião sem sacerdotes e sem ritos exteriores, que não aceitava nenhum intermediário entre a criatura e o Criador.
Sua pregação funcionava como uma leitura e exterioridade; transformação interior sem dogmas. Sua Doutrina leva-nos a buscar uma auto-iluminação, através do conhecimento e vivencia das Leis Divinas (Evangelho).
R e s s u r r e i ç õ e s